Com a popularização do Pix, ficou muito mais fácil transferir dinheiro, pagar contas e fazer compras, tudo em segundos, direto do celular. Mas essa praticidade também trouxe um aumento nos golpes e fraudes, o que fez o Banco Central implementar novas regras para deixar, mais do que nunca, o Pix seguro.

Por isso, muita gente ficou com dúvidas: o que mudou? Vai atrapalhar meu dia a dia? É verdade que o Pix vai acabar? Se você tem essas dúvidas, calma, porque hoje a Bravo explica tudo sobre o assunto. Então, fique conosco até o final e tire todas as suas dúvidas!

Afinal, o Pix mudou?

O Pix mudou, mas para melhor. Rápido, gratuito e disponível 24 horas por dia, o Pix ganhou popularidade e se tornou o meio de pagamento mais utilizado no país. Só na primeira quinzena de janeiro de 2025, foram mais de 2,286 bilhões de transações, segundo dados do Banco Central. Mas, com a popularização, vieram também os golpes e fraudes.

Para proteger os usuários, o BC implementou uma série de novas regras de segurança que já estão em vigor ou em fase de implementação. A ideia é tornar o sistema mais seguro sem perder a praticidade que o tornou tão popular.

Uma das principais mudanças foi o reforço nos limites de transações, principalmente no período noturno. Agora, o valor máximo para transferências entre 20h e 6h, por padrão, é de R$ 1.000 para pessoas físicas e pode ser ajustado pelo próprio usuário junto ao banco. Mas qualquer alteração no limite só passa a valer após 24 horas, como medida de segurança contra coação ou sequestro relâmpago.

Outra atualização importante diz respeito ao bloqueio cautelar. Se o banco identificar uma transação suspeita, ele pode bloquear temporariamente os recursos por até 72 horas para análise. Assim, a instituição pode investigar melhor e evitar que o dinheiro vá parar na conta de um golpista.

Além disso, foi criado o Mecanismo Especial de Devolução (MED). Ele permite que, em casos comprovados de fraude, o banco do recebedor devolva o valor ao pagador, mesmo que a transação já tenha sido concluída. Já para os próximos meses, o BC anunciou o cancelamento de chaves Pix com CPF e CNPJ irregulares – lembrando que um CPF irregular não está necessariamente atrelado à dívidas.

Essas mudanças são necessárias?

Infelizmente essas mudanças são mais necessárias do que nunca. O crescimento explosivo do Pix também trouxe um lado sombrio: o aumento de fraudes e crimes financeiros.

Em 2023, o Banco Central registrou mais de 2,5 milhões de tentativas de golpes usando o Pix. Boa parte dessas envolvia engenharia social, como falsas centrais de atendimento, perfis clonados em redes sociais e sequestros relâmpagos.

Só para se ter ideia da gravidade, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública revelou que, em 2022, o número de sequestros relâmpagos no país foi o maior em 15 anos. E o Pix foi o principal meio de pagamento usado nesses crimes. Os criminosos passaram a preferir o sistema justamente por sua velocidade, o que dificulta qualquer tentativa de reverter a operação.

Esses dados deixaram claro para as autoridades financeiras que o modelo precisava de ajustes. As novas regras — como o limite noturno de R$ 1.000, o bloqueio cautelar de até 72h e o Mecanismo Especial de Devolução (MED) — foram pensadas para dar tempo de reação ao sistema e proteger o usuário comum, que muitas vezes não tem meios imediatos de se defender.

Além disso, o Banco Central passou a exigir que as instituições financeiras aprimorem seus sistemas de detecção de fraudes. Agora, bancos e fintechs precisam adotar algoritmos mais sofisticados para identificar comportamentos atípicos e transações suspeitas como, por exemplo, transferências para contas recém-criadas ou movimentações fora do padrão habitual do cliente.

E como as novas regras afetam, de fato, o dia a dia?

Se você usa o Pix no dia a dia (e a chance é grande, já que mais de 150 milhões de brasileiros têm pelo menos uma chave cadastrada, segundo o BC), é natural se perguntar o que muda na prática.

A verdade é que, para a maioria das pessoas, o Pix continua rápido, gratuito e disponível 24 horas. Mas agora há pequenos ajustes que exigem um pouco mais de atenção, principalmente nos horários e valores das transações.

Por exemplo, digamos que você costuma pagar o aluguel ou fazer um Pix para o filho à noite. Com o limite noturno automático de R$ 1.000 entre 20h e 6h, isso pode se tornar um obstáculo se o valor for maior. Nesse caso, o ideal é programar a transferência para o dia seguinte ou solicitar um aumento do limite ao banco com antecedência – lembrando que o novo limite só entra em vigor após 24 horas.

Outro ponto que afeta o cotidiano são as compras online. Muitos e-commerces já aceitam Pix como forma de pagamento, e dão descontos para esta modalidade. Mas, se a compra for feita em um horário noturno e o valor ultrapassar o limite, a transação pode não ser concluída. Por isso, é importante ficar atento aos horários e considerar deixar um limite um pouco mais alto configurado (desde que você se sinta seguro com isso).

Além disso, com o bloqueio cautelar, algumas transações podem ficar temporariamente retidas se o banco as considerar suspeitas, o que pode gerar uma dor de cabeça se você estiver com pressa. Mas, por outro lado, é uma ferramenta importante para evitar que seu dinheiro vá parar na mão de um golpista!

Mitos e verdades sobre as novas regras do Pix

Com tanta informação circulando e, claro, muita desinformação e fake news também, é natural surgirem dúvidas sobre o que realmente mudou no funcionamento do Pix. E quando o assunto envolve o nosso dinheiro, todo mundo quer (e precisa) estar bem informado.

Por isso, separamos aqui alguns dos mitos mais comuns sobre as novas regras do Pix, e o que é verdade de fato:

“Agora o Pix tem taxa!”

Isso é mito. Para pessoas físicas, o Pix continua gratuito. O que pode acontecer é que alguns bancos cobrem taxa para quem usa o sistema com finalidade comercial (como pessoas jurídicas ou MEIs).

“Não posso mais fazer Pix à noite.”

Você pode sim. O que mudou foi o limite padrão para transferências entre 20h e 6h que, agora, é de R$ 1.000. Mas, se você quiser aumentar esse limite, pode fazer a solicitação pelo aplicativo do seu banco. Só lembre que o novo valor leva 24h para entrar em vigor, e essa é uma medida de segurança justamente para evitar fraudes.

“Se meu Pix for bloqueado, eu perdi o dinheiro.”

Nem sempre. Se o sistema identificar que a transação pode estar ligada a uma fraude, ele pode bloquear os recursos por até 72 horas. Durante esse período, a operação passa por uma análise minuciosa e, se tudo estiver certo, o valor é liberado.

“O BC vai bloquear a chave Pix de quem estiver devendo impostos ou com o nome sujo.”

A partir de julho de 2025, serão canceladas chaves Pix com CPF e CNPJ com alguma irregularidade, como:

  • 4,5 milhões com inconsistências na grafia do nome vinculado ao CPF;
  • 3,5 milhões CPFs de pessoas já falecidas;
  • 30 mil chaves ligadas a CPFs suspensos, ou seja, com dados cadastrais incorretos ou incompletos;
  • 20 mil CPF cancelados;
  • 100 CPFs nulos, geralmente por fraude ou erro grave no cadastro.

No caso das chaves vinculadas a empresas, os cancelamentos devem ser de:

  • 984 mil CNPJs considerados inaptos;
  • 651 mil ligadas a CNPJs com baixa;
  • 33 mil chaves ligadas a CNPJs suspensos.

Dicas extras para proteger seu dinheiro no Pix

Mesmo com as novas regras de segurança em vigor, proteger o dinheiro ao usar o Pix continua sendo, em grande parte, uma responsabilidade do próprio usuário. Nesse sentido, algumas atitudes simples no dia a dia fazem toda a diferença para evitar cair em golpes.

A primeira delas é manter o aplicativo do banco sempre atualizado. Também é essencial nunca compartilhar senhas ou códigos de verificação com ninguém, principalmente se a pessoa do outro lado diz ser do banco ou de alguma instituição oficial.

Outra dica importante é ativar a autenticação em duas etapas no aplicativo do banco como forma de uma barreira a mais contra acessos não autorizados.

Por fim, vale redobrar a atenção ao receber mensagens de algum conhecido pedindo Pix com urgência. Assim, antes de transferir qualquer valor, confirme a identidade do solicitante por outro meio de contato.

O que a Bravo tem a ver com isso?

Quando o assunto é segurança financeira, a Bravo está do lado de quem quer retomar o controle da própria vida. Mesmo com todas as medidas de proteção, os golpes e fraudes envolvendo o Pix ainda acontecem, e podem causar um verdadeiro estrago nas finanças. É aí que entra o nosso trabalho!

A Bravo oferece soluções acessíveis e personalizadas para quem foi impactado por esse tipo de crime, ajudando na negociação de dívidas, no planejamento financeiro e na reorganização do orçamento.

Se você caiu em um golpe, atrasou contas importantes ou acabou se enrolando para cobrir o prejuízo, não precisa enfrentar isso sozinho; nós podemos ajudar a encontrar saídas reais para que você volte ao verde com mais tranquilidade. Nosso time entende que imprevistos acontecem e está preparado para orientar cada pessoa com empatia e estratégia.

Com a Bravo, você tem acesso a ferramentas e atendimento especializado para negociar dívidas, limpar o nome e respirar aliviado novamente. Porque mais do que soluções financeiras, oferecemos uma oportunidade de recomeço. Segurança no Pix é essencial, mas saber a quem recorrer quando algo dá errado também faz toda a diferença!

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