Segundo dados recentes, mais de 60% dos brasileiros estão endividados, sendo que a faixa etária com maior número de pessoas endividadas é a dos jovens entre 18 e 24 anos. A educação financeira para jovens pode mudar esse cenário tanto para a geração atual quanto para as próximas.

Esses jovens endividados não aprenderam a cuidar de seu dinheiro e, mesmo normalmente ganhando um salário baixo, acabam comprando muito. A boa notícia é que é possível reverter essa situação através da educação financeira.

O mercado financeiro tem dado fácil acesso ao crédito a essa faixa etária, principalmente as lojas de departamento, o que os leva a fazer parcelamentos longos e altos sem planejar os pagamentos, o que se torna uma bola de neve de parcelas acumuladas.

Porém, a educação financeira para jovens ensina a planejar os gastos para não ficar devendo e fazer reservas e investimentos inteligentes. Fazer orçamentos, economizar e evitar gastos impulsivos são conceitos básicos que podem ajudar os mais novos a fugir das dívidas!

Neste artigo, nós da Bravo damos algumas dicas para você que está nessa faixa etária evitar o superendividamento e tomar decisões mais assertivas sobre suas finanças.

Introdução à educação financeira para jovens

É muito importante aprender sobre dinheiro desde cedo. Assim, os jovens podem evitar problemas no futuro. Quando começam a trabalhar e ganham o primeiro salário, é uma fase difícil para controlar os gastos.

Se o jovem recebe um aumento no trabalho, ele geralmente gasta tudo que ganha e até mais do que pode pagar. Como não aprendeu a economizar, acaba gastando dinheiro à toa só porque está ganhando mais. É assim que muitos dos jovens endividados chegaram a essa situação.

Além disso, diversos bancos facilitam o acesso ao crédito, oferecendo aumentos de limite do cartão de crédito e do cheque especial, bem como de empréstimos também.

Orçamento e controle de gastos

Para não se complicar com o dinheiro, é muito importante fazer um orçamento controlado e anotar todos os gastos.

Um bom orçamento precisa listar todo o dinheiro que entra, como salário, mesada ou outras rendas. Também tem que anotar tudo que é gasto fixo todo mês, que é o caso de contas como aluguel, contas de luz, água, etc.

Depois disso, é preciso separar uma parte do dinheiro para gastos que mudam todo mês, por exemplo: comida, passagem de ônibus, diversão. O ideal é separar esses valores assim que o salário cair na conta.

Precisa, sim, anotar tudo, mesmo os gastos pequenos, e existem alguns apps de controle financeiro que ajudam a fazer isso. Mas o grande ponto aqui é que, ao identificar para onde está indo mais dinheiro, fica mais fácil cortar gastos desnecessários.

Os gastos impulsivos são uns dos maiores vilões do orçamento apertado. Com disciplina e bom senso, dá para economizar bastante a cada mês.

Poupança e investimentos: como guardar dinheiro?

Poupar dinheiro desde cedo é um excelente hábito para construir uma vida financeira saudável. Mesmo com uma mesada ou o primeiro salário, é possível reservar uma pequena parte para o futuro.

A dica mais importante é guardar um dinheirinho todo mês, antes de gastar com outras coisas. Reserve uma parte do seu salário logo que receber.

Poupar é um jeito de investir sem se arriscar, mas que não rende. Por isso, para os jovens, é legal pensar em poupança, Tesouro Direto (títulos do governo), fundos de renda fixa e previdência privada, investimentos que rendem pouco, mas são mais seguros.

O mais importante é criar o hábito de guardar uma quantia todo mês, desde jovem. Assim, aos poucos você vai juntando uma boa reserva de dinheiro. O ideal é diversificar, colocando parte do dinheiro em investimentos mais seguros e outra parte em opções de maior risco e retorno.

Também é importante levar em conta o objetivo — se é guardar para emergências, viagem, carro ou aposentadoria, pois nunca é cedo demais para pensar no futuro. Iniciando a poupança e os investimentos cedo, os jovens dão um grande passo para alcançar a independência financeira.

Crédito consciente

Quando você usa o cartão de crédito ou compra parcelado, está pegando dinheiro emprestado. O problema é que depois quando você paga, você devolve esse dinheiro que pegou emprestado com juros.

O crédito pode ajudar a comprar coisas grandes que você não tem dinheiro na hora. Mas tem que tomar muito cuidado para não se endividar.

Se você gastar mais do que consegue pagar, aí as dívidas vão aumentando rápido com juros e multas. Fica um ciclo sem fim de dever dinheiro. Para usar o cartão de crédito de forma certa, siga estas dicas:

  • Defina um limite para não gastar além do que pode pagar por mês;
  • Pague, pelo menos, o mínimo da fatura;
  • Evite comprar coisas que não precisa;
  • Se puder, pague a fatura inteira para não pagar juros.

O crédito ajuda, mas tem que ser utilizado com responsabilidade. Gaste só o que realmente precisa e dentro do seu orçamento. Do contrário, as dívidas vão ficando grandes demais.

Superendividamento: causas e formas de prevenção

O superendividamento é uma situação em que as dívidas superam a capacidade de pagamento da pessoa.

É um problema muito sério que pode levar ao comprometimento de boa parte da renda, estresse e até mesmo à falência. Por isso, é muito importante identificar os sinais de alerta e tomar medidas para evitar que a situação piore. Algumas causas comuns do superendividamento são:

  • Gastos excessivos com cartão de crédito e/ou financiamentos;
  • Perda de emprego ou redução da renda mensal;
  • Imprevistos como doenças, acidentes ou despesas inesperadas;
  • Falta de controle e planejamento financeiro;
  • Más escolhas de investimento.

Os primeiros sinais são atrasos nos pagamentos de contas, uso do cheque especial e limite do cartão de crédito, cobrança por ligações de bancos e dificuldade para pagar despesas básicas.

Para evitar o acúmulo excessivo de dívidas, é fundamental ter disciplina financeira. Algumas dicas importantes aqui são:

  1. Faça um orçamento detalhado, anotando todas as receitas e despesas mensais. Identifique os gastos supérfluos que podem ser cortados;
  2. Pague sempre em dia pelo menos o mínimo das faturas do cartão de crédito para evitar juros altíssimos (lembrando que o ideal é quitar a fatura completa);
  3. Não faça novas compras a prazo se já estiver com muitas parcelas em aberto;
  4. Negocie o parcelamento de dívidas atrasadas diretamente com os credores;
  5. Coloque as contas essenciais como prioridade (moradia, alimentação, saúde, etc.) e corte gastos supérfluos temporariamente;
  6. Busque formas de aumentar a renda, como um trabalho extra ou venda de bens;
  7. Não adie muito a procura por ajuda. Quanto antes agir, menos difícil será sair das dívidas.

Caso já esteja muito endividado, é preciso tomar medidas drásticas para quitar as dívidas. Uma possibilidade é negociar diretamente com cada credor para tentar diminuir juros, parcelar dívidas ou até conseguir descontos, como com a consolidação de dívidas, por exemplo.

O superendividamento é um problema grave, mas que tem soluções se for identificado e tratado a tempo. Não hesite em buscar ajuda profissional se precisar. O mais importante é estar disposto a fazer mudanças no estilo de vida para reverter o quadro.

Educação financeira nas escolas e em casa

A educação financeira nas escolas não é ensinada da forma que deveria. Mas isso não impede que os pais ensinem, afinal isso faz parte de educar um filho.

Os próprios pais podem dar algumas noções básicas de controle de gastos, poupança, uso consciente do crédito, etc. Mas se o jovem já estiver nas dívidas, o melhor é procurar ajuda profissional.

De toda forma, não podemos deixar de lembrar que existem diversas opções de cursos, aulas e vídeos na Internet que podem ajudar pessoas de todas as idades a conhecerem mais sobre o mercado financeiro e aprender a lidar com o dinheiro para evitar dívidas.

A Bravo pode te ajudar a sair das dívidas de uma vez por todas! Com a assessoria certa e disciplina nas finanças, é totalmente possível recomeçar uma vida livre de pendências. Fale com a gente hoje mesmo e saiba como podemos te ajudar – nenhuma dívida é alta demais a ponto de ser impossível de quitar!

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