Criptomoedas e real digital: oportunidades e riscos para quem está endividado

As moedas digitais estão mudando como a gente lida com o dinheiro. De tempos em tempos, surgem novas formas de usar a tecnologia para fazer pagamentos, guardar valores e até investir — e as criptomoedas já viraram parte desse novo cenário. Agora, o real digital, chamado oficialmente de Drex, é a novidade que promete mexer com o bolso de quem vive no Brasil.

Mas será que isso é bom para quem está com o nome sujo ou no vermelho? Como isso afeta quem está com dívidas? Hoje, a Bravo trouxe um conteúdo completo para te ajudar a entender melhor esse tema. Além de tirar dúvidas, essa é a chance de dar um alerta: é preciso saber onde você pisa antes de entrar nesse mundo digital. Então, não deixe de ler até o final para ficar bem informado!

O cenário atual das criptomoedas no Brasil e no mundo

Para explicar de modo bem básico, as criptomoedas são moedas 100% digitais. Não têm cédulas, não são emitidas por governos e funcionam em redes chamadas de blockchain, que registram todas as transações de forma segura e pública. A mais famosa delas é o Bitcoin, mas há milhares de outras no mercado, como a Ethereum e a Tether.

Nos últimos anos, essas moedas viraram opção de investimento e já são até meios de pagamento em lojas, sites e serviços. Tudo rápido, global e digital. Mas há um porém, que é a volatilidade. Isso porque o preço dos criptoativos muda muito em pouco tempo. Em outras palavras, em um dia, você pode ter ganhado muito e, no outro, pode perder tudo.

Para quem está com o orçamento apertado ou já tem dívidas, isso é um risco alto. Assim, o perfil das criptomoedas é de quem pode correr riscos e não é o melhor caminho para quem busca estabilidade ou sair do vermelho.

O que é o real digital (Drex) e como ele funciona?

Se as criptos são moedas privadas, sem controle central, o real digital, ou Drex, é o oposto. Ele é a moeda digital do Banco Central do Brasil e o seu valor será o mesmo do real de papel. Ou seja, se você tem R$ 100 em Drex, tem R$ 100 na conta.

No entanto, antes de mais nada é importante ressaltar que o Drex Banco Central não vai ser acessado direto pelo cidadão. A ideia é que ele seja usado por meio de bancos e instituições autorizadas, como um dinheiro digital que circula no sistema financeiro.

Ainda em fase de testes, o Drex deve ser lançado já em 2025. Com ele, será possível fazer pagamentos rápidos, assinar contratos inteligentes e contar com mais segurança nas transações — tudo isso sem intermediação de terceiros. Como o Drex é regulado, ele promete unir inovação e estabilidade.

Diferente das criptomoedas, o Drex moeda digital será controlado por uma autoridade, o que traz mais previsibilidade e menos sustos.

Impactos do real digital e das criptomoedas no acesso ao crédito, pagamentos e controle de dívidas

A chegada do Drex deve facilitar a vida de quem faz e recebe pagamentos, seja pessoa física ou um pequeno negócio. Isso porque as transações devem ser mais baratas, com menos taxas, e mais rápidas.

Para quem está no vermelho, isso é um ponto positivo. Usar o real digital pode ajudar no controle dos gastos e oferecer clareza sobre o que entra e sai da conta. Além disso, como tudo terá um registro digital, o histórico ajuda a conseguir crédito mais fácil e com menos juros, já que os dados estarão mais claros para os bancos.

Por outro lado, é preciso ter cuidado, pois isso só será bom se for usado com planejamento. Se a pessoa já está com o orçamento no limite, usar novas ferramentas sem saber bem como funcionam pode gerar ainda mais dívidas. Então, mesmo com mais agilidade, é preciso saber se vale a pena fazer um empréstimo ou parcelar um gasto.

No caso das criptomoedas, o risco é ainda maior. Por não serem reguladas, elas não seguem regras fixas. A promessa de ganho fácil pode parecer tentadora para quem está endividado, mas é preciso lembrar da regra perpétua do mundo do investimento: ganho rápido geralmente vem com risco alto.

Riscos associados ao uso de criptomoedas e real digital para quem está endividado

O mercado de criptoativos atrai muitas pessoas com promessas de lucro em pouco tempo, por outro lado, é um espaço cheio de golpes e fraudes também. Assim, infelizmente plataformas falsas, pirâmides financeiras e promessas de dinheiro rápido são comuns.

Quem está com dívidas, muitas vezes entra nesse tipo de investimento achando que vai “resolver a vida” de uma hora para outra, só que a falta de uma reserva financeira e o desespero podem piorar ainda mais a situação. Como já vimos, a volatilidade das criptomoedas é um risco real. E, se a moeda cair, o que era esperança vira mais prejuízo.

Já no caso do Drex, por ser uma moeda digital oficial e com regras do Banco Central, os riscos são menores. Mas, ainda assim, não dá para sair usando sem cuidado. Mesmo em um sistema seguro, erros de digitação, envio para contas erradas ou uso em plataformas não confiáveis podem gerar perdas.

É essencial lembrar também que o Drex ainda está em fase de testes. Isso é, não está 100% disponível. Quando for lançado oficialmente, será preciso entender bem como usar, quais bancos vão disponibilizar, quais as taxas e limites oferecidos.

Orientações para o uso consciente dessas tecnologias financeiras

Antes de tudo, quem está com dívidas precisa olhar com calma para sua situação atual. O foco deve ser sair do vermelho, colocar as contas em ordem e entender o que pode ser pago agora e o que dá para renegociar.

Só depois disso vale pensar em usar novas ferramentas digitais, como o Drex ou as criptomoedas. E, mesmo assim, é preciso:

Buscar informações confiáveis sobre o que é Drex, como usar e onde ele estará disponível;

Evitar promessas de ganho rápido com criptoativos e não cair em propostas de investimento sem garantias;

Utilizar plataformas seguras, com boa reputação e, de preferência, que tenham regulamentação; Não tomar decisões por impulso, seja para investir, para pagar ou para contratar algum serviço; Aprender mais sobre educação financeira, pois só com conhecimento é possível usar o dinheiro da melhor forma.

E, se você já está com dívidas altas, o ideal é buscar ajuda profissional. A Bravo é especialista em ajudar pessoas a quitar dívidas, a organizar a vida financeira e a ter paz no bolso. Não importa se a dívida é pequena ou grande, com a Bravo, você encontra saídas reais para resolver a situação.